sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O ENSINO DA ORTOGRAFIA


Toda a escrita é uma marca. E a marca, enquanto registo de passagem ou memória, esteve, desde sempre, ao serviço da espécie humana. Através dela o ser humano se perdura e tenta combater o esquecimento que o tempo impõe ao acontecido e ao pensado.
Essa atitude de resistência ao apagamento permite transformar acontecimentos (as efémeras produções orais na linha do tempo) em factos perduráveis.
Sabemos que tanto o aparecimento como o desenvolvimento da escrita foram fortemente determinados por necessidades e condicionantes culturais.
A escrita, enquanto sistema de signos organizado e tendo em vista a leitura decifratória, parece ter surgido na Mesopotâmia, com os sumérios, cerca do IV milénio a.C., devido às necessidades decorrentes de actividades comerciais e administrativas.
Motivar para a aprendizagem da escrita implica continuar a valorizar a escrita dentro da nossa cultura e identificar quer as funções da escrita, quer as vantagens do seu domínio e aperfeiçoamento ortográfico e textual.
A dúvida surge antes de escrever a palavra. É importante que se forneça aos alunos as ferramentas e estratégias necessárias para a análise das diferentes hipóteses e para a tomada de decisão.

O ENSINO DA ORTOGRAFIA

No dia 10 de Novembro o 3ºB teve outra aula do PNEP.
Nesta aula começámos por reler "O Natal das Bruxas", um texto muito divertido que já havia sido trabalhado nas aulas mas foi relido porque o trabalho desta aula estava relacionado com a história e , como muitos meninos faltaram na semana anterior, achei por bem voltar a ler. É uma história muito divertida que não nos cansa nada e rimo-nos sempre.
A aula tinha como objectivo distinguir, durante o processo da escrita, o [ão] e o [am].
A primeira parte mostrava-nos o castelo das bruxas, com algumas palavras destacadas nas quais teriam de sublinhar as sílabas tónicas. Todas as palavras destacadas terminavam em [ão] ou [am]. Depois lemos as palavras e corrigimos as que estavam mal.
A seguir os alunos fizeram duas listas com as palavras cujas sílabas tónicas tinham sublinhado. Uma lista de palavras graves e outra de palavras agudas.
Chegámos à conclusão que na lista das palavras graves todas terminavam em [am], na lista das palavras agudas todas terminavam em [ão]. Então se pensarmos antes de escrever, esta conclusão pode-nos ajudar. Há excepções, mas regra geral termina em [ão] é aguda.
A seguir fomos aos verbos, mais um bocadinho de história que tinham que preencher com os tempos verbais, no presente, no passado ou no futuro. no futuro, na terceira pessoa do plural, os verbos terminam sempre em [ão] e no passado e no presente, regra geral, terminam em [am].Escrevemos no quadro os verbos que tinham sido necessários para completar a história.
Termindos em [am]...
e termindos em [ão].